NDAC no PDPP 2025: compromisso coletivo e presença ativa nos debates sobre participação e movimentos sociais
- ndaccebrap
- 28 de mai.
- 4 min de leitura
Atualizado: 31 de mai.
Entre os dias 6 e 9 de maio, o Núcleo de Democracia e Ação Coletiva (NDAC/CEBRAP) esteve presente na sexta edição do congresso Participação, Democracia e Políticas Públicas (VI PDPP), consolidado como um dos principais espaços de encontro entre pesquisadoras/es, gestores públicos e ativistas dedicados aos estudos sobre participação social, instituições democráticas e ação coletiva no Brasil.

Realizado em Brasília, o PDPP 2025 reuniu dezenas de Grupos de Trabalho, minicursos, mesas-redondas e atividades paralelas que reafirmam a centralidade dos debates sobre a democracia participativa no cenário político e acadêmico atual. Como destaca Monika Dowbor, coordenadora do NDAC/CEBRAP, “o PDPP tem sido um espaço fundamental para o fortalecimento de redes de pesquisa e a formação de novas gerações de pesquisadorxs, e a participação do NDAC expressa nossa aposta na construção coletiva de agendas críticas e qualificadas sobre ação coletiva, participação social e políticas públicas”.
O NDAC esteve presente não apenas por meio de apresentações individuais, mas também por sua atuação institucional. Pesquisadoras e pesquisadores do núcleo participaram de múltiplas sessões temáticas como apresentadores de pesquisas, coordenadores de STs, debates, minicursos, lançamentos de livros e seminários com órgãos públicos, demonstrando o compromisso coletivo com o avanço do conhecimento sobre participação e políticas públicas.
Destaques da participação do NDAC no PDPP 2025:
Adrian Gurza Lavalle atuou como coordenador científico do evento, mediou a mesa-redonda “Os desafios da participação: perspectivas e dilemas da democracia na América Latina” e coordenou a ST “Instituições participativas e políticas públicas: legados, reconstrução e transformação”, contribuindo com reflexões sobre os mecanismos de participação social na consolidação democrática
Alina Ribeiro apresentou o trabalho “Repensando o conceito de partido-movimento: o Movimiento al Socialismo (MAS) na Bolívia” na ST07 e participou do minicurso “Metodologias para pesquisar atores e lugares impermeáveis: desafios de acesso, empatia e confiabilidade”

Beatriz Rodrigues Sanchez coordenou e foi debatedora no ST04 “Feminismos, política e interseccionalidade”, incluindo sessões dedicadas à interseccionalidade e à relação entre gênero, raça e instituições
Caio Momesso apresentou a pesquisa “Juventude rural e o futuro no campo: mapeamento participativo das demandas, perspectivas e anseios de jovens da agricultura familiar” no ST11, além de participar do minicurso “Pesquisa científica e engajamento político: vamos construir uma tipologia?”
Fernando Peres Rodrigues apresentou o trabalho “Coadjuvantes ou protagonistas? Os distintos papeis dos conselhos municipais de meio ambiente nos arranjos de implementação das agendas marrom e verde” (ST05)
Henrique Araujo Aragusuku apresentou os trabalhos “Movimentos sociais e a questão tributária no Brasil: análise de dez movimentos progressistas“ (ST08), fruto da pesquisa sobre o tema coordenada por Monika Dowbor, e “Ativismos, narrativas ontológicas e políticas antigênero no Brasil” (ST01), e ministrou o minicurso “Metodologias para pesquisar atores e lugares impermeáveis: desafios de acesso, empatia e confiabilidade”
José Szwako, além de coordenador científico do encontro, coordenou o ST12 “Teoria e crise democráticas: autoritarismos, populismos, negacionismos”
Maria do Carmo Albuquerque coordenou a mesa “Educação Popular e Participação nas Políticas Públicas no Governo Lula 3” e integrou o lançamento do livro “Consequências de movimentos sociais nas políticas públicas no Brasil - diversidade teórica e de casos”, do qual é co-organizadora junto a Euzeneia Carlos e Monika Dowbor

Maira Rodrigues apresentou a pesquisa “Análise das relações entre Estado e Sociedade Civil na área de meio ambiente no Brasil” e foi debatedora em duas sessões: uma no ST08 (Neoliberalismo, democracia e políticas públicas) e uma no ST06 (Movimentos sociais e políticas públicas)
Matheus Del Arco Pinzan apresentou “Institucionalização e informalidade: efeitos da trajetória da interação entre Estado e o campo de luta por moradia no centro de São Paulo” (ST06) e também participou do minicurso sobre engajamento político.
Monika Dowbor, coordenadora científica do evento, coordenou o ST06 “Movimentos sociais e políticas públicas” , foi coautora do artigo “A quase morte dos Conselhos de OPs? As novas dinâmicas dos orçamentos participativos nos municípios brasileiros” (ST05), além de integrar o lançamento do livro “Consequências de movimentos sociais nas políticas públicas no Brasil - diversidade teórica e de casos”, do qual é co-organizadora junto a Euzeneia Carlos e Maria do Carmo Albuquerque
Victoria Lustosa Braga apresentou “Quando políticas geram redes movimentalistas: os casos dos programas Cultura Viva e Sampa+Rural” (com Fernando Cymbaluk Couri) e atuou como debatedora no ST06.
Wanderson Felício de Souza apresentou o trabalho “Equalização ou concentração de recursos? Os efeitos dos Fundos da Infância e Adolescência (FIA) e dos Fundos da Pessoa Idosa (FPI) sobre as capacidades de financiamento de políticas públicas” na ST5.

A diversidade temática e metodológica das intervenções reflete as linhas de pesquisa desenvolvidas pelo NDAC, especialmente aquelas dedicadas à participação institucionalizada, às diferentes formas de ação coletiva e à interação entre Estado e sociedade. Além disso, reafirma o compromisso do núcleo com a reconstrução democrática e com o fortalecimento de políticas públicas orientadas pela justiça social e pela ampliação da cidadania.
Conheça as linhas de pesquisa e os projetos em andamento do NDAC
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